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terça-feira, junho 17, 2008

Inquérito QUIBB 2007: Cabo-verdianos consideram «nem boa nem má» a situação económica e social

O desemprego em Dezembro do ano passado em Cabo Verde era de 21,7 por cento, indica o inquérito QUIBB 2007, feito pelo INE, o que representa um acréscimo de seis décimas em, relação ao anterior estudo feito em 2006. Em termos de percepção económica e social, 51% dos inquiridos qualificam-na de «nem boa nem má».

Os resultados parciais do estudo Questionário Unificado de Indicadores Básicos de Bem-Estar de Cabo Verde (QUIBB 2007), que hoje foi tornado público pelo INE, referem que 51% dos 8 mil e 335 agregados familiares cabo-verdianos inquiridos nos 22 concelhos do país consideram de «nem boa nem má» a actual situação económica e social do país.

Realizado entre Novembro e Janeiro de 2007,o estudo revela que 25% dos inquiridos consideram que a situação económica social e económica é má, 4% muito má, 19% boa e 1% muito boa. Comparativamente há quatro anos, o estudo indica que 29% consideram que a situação “é igual, 21 por cento pior, 2 por cento muito pior, 43 por cento melhor e 6 por cento muito melhor”. Na mesma senda, cerca de 35% dos inquiridos acham que o seu nível de vida actual é igual ao que tinha há quatro anos, 19% acham que é pior, 2% muito pior, 41% melhor e 4% muito melhor.

Relativamente ao emprego, um dos principais objectivos do estudo, o QUIBB 2007 apurou que a taxa de desempregados em Dezembro de 2007 era de 21,7%, ou seja, seis décimos a mais da verificada em Julho de 2006 (21,1%). O inquérito também mostra também que o sector privado é quem mais emprega actualmente em Cabo Verde (35%), seguido dos trabalhadores por conta própria (22%), ficando o Estado com 17% dos empregados, a nível nacional.

Quanto à saúde, apesar de ter diminuído em cinco pontos percentuais, a satisfação relativamente a 2006 é de 84%. O tempo de espera, o custo e o tratamento sem êxito são apontados como as principais razões de insatisfação dos cabo-verdianos.

E na educação, os números situam em 80% os alfabetizados, sendo 85% no meio urbano e 72% no meio rural. E quanto à satisfação, 45% dos inquiridos disseram-se insatisfeitos com os serviços prestados nesta área, apontando com causas as «propinas caras» (26%), «casas de banho que não funcionam» (13%) e «falta de segurança» (4%).



Confira no Link ao lado detalhes deste Inquérito e a situação de cada Município.